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Luís Gomes Luís Gomes
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O interesse em investir em criptomoeda tem vindo a crescer de forma significativa em Portugal e no mundo. Seja pela incerteza nos mercados tradicionais, seja pela crescente digitalização da economia, muitos portugueses procuram alternativas para diversificar o seu património.

Neste artigo, iremos explicar de forma clara e rigorosa como funciona o investimento em criptomoedas, quais os principais cuidados a ter, como realizar a compra de Bitcoins e de outros criptoactivos, e por que motivo o Mercado Bitcoin incentiva os seus clientes a adoptarem medidas de protecção, como a utilização de carteiras privadas.

bitcoins e criptomoedas

O que significa investir em criptomoeda?

Investir em criptomoeda consiste na afectação de capital em activos digitais, registados num blockchain, com o objectivo de valorização futura ou utilização como reserva de valor. Ao contrário das moedas fiduciárias, controladas por Bancos Centrais, as criptomoedas assentam num sistema descentralizado, imutável e transparente.

O exemplo mais conhecido é o Bitcoin, considerado por muitos analistas como uma evolução digital do ouro: um activo finito, resistente à censura e acessível em qualquer parte do mundo. Mas existem centenas de outros projectos com objectivos distintos, como plataformas de contratos inteligentes (ex.: Ethereum), redes de pagamentos (ex.: Litecoin) ou sistemas de privacidade (ex.: Monero).

Por que motivo investir em criptomoeda em 2025?

O contexto macroeconómico actual é marcado por elevada incerteza, inflação persistente, taxas de juro voláteis e dúvidas quanto à sustentabilidade da dívida pública em vários países. Neste cenário, os activos digitais surgem como alternativa atractiva para quem procura:

  • Diversificação patrimonial;
  • Protecção contra a inflação;
  • Acesso a novas tecnologias financeiras;
  • Liberdade de movimentação de capital.

Adicionalmente, o mercado das criptomoedas está a amadurecer, com maior regulação, participação institucional crescente e infra-estruturas mais seguras. Em Portugal, a legislação evoluiu de forma significativa, clarificando o enquadramento fiscal e promovendo maior transparência no sector.

A importância da auto-custódia: carteiras privadas

O Mercado Bitcoin incentiva todos os seus clientes a transferirem os seus activos digitais para carteiras privadas, sempre que possuam o conhecimento e os meios para o fazer com segurança. Esta prática é conhecida como auto-custódia e constitui a forma mais segura de proteger os seus criptoactivos de riscos sistémicos, falhas de terceiros ou acessos indevidos.

Uma carteira privada é um software ou dispositivo físico onde o utilizador detém as suas chaves privadas. Sem essas chaves, ninguém pode movimentar os seus fundos. A frase recorrente no sector resume bem o princípio: “Not your keys, not your coins“.

Existem vários tipos de carteiras privadas:

  • Carteiras móveis ou de desktop (ex.: Exodus, BlueWallet);
  • Carteiras físicas (hardware wallets) (ex.: Ledger, Trezor);
  • Carteiras de papel ou dispositivos off-line (mais avançadas, para utilizadores experientes).

A auto-custódia implica maior responsabilidade: deve guardar em local seguro as suas chaves privadas (conjunto de palavras que permite recuperar os fundos). No entanto, oferece um nível de soberania e segurança inatingível por qualquer instituição financeira tradicional.

Comprar criptomoedas é uma escolha de liberdade

Ao comprar Bitcoins ou outros criptoactivos, não está apenas a investir. Está a participar num movimento global por uma nova forma de liberdade financeira: descentralizada, transparente, sem intermediação forçada e acessível a qualquer indivíduo com acesso à Internet.

Num mundo cada vez mais interligado, mas também mais vigiado, a capacidade de manter controlo sobre os seus fundos, sem interferências externas, torna-se um valor fundamental. As criptomoedas representam essa possibilidade.

bitcoins e criptoomedas

O novo projecto europeu para as contas de investimento

Em 2025, a Comissão Europeia apresentou a chamada Estratégia para a União da Poupança e do Investimento (Savings and Investments Union Strategy), com o objectivo declarado de facilitar o acesso dos cidadãos e empresas aos mercados financeiros europeus.

Segundo a Comissão, pretende-se criar um modelo padronizado de conta de investimento europeia, digital, acessível e interoperável. As palavras-chave do projecto são “simplicidade”, “harmonização fiscal”, “inclusão financeira” e “protecção do investidor”.

Contudo, este projecto levanta algumas preocupações:

  • Centralização dos dados financeiros: todos os activos mobiliários (acções, obrigações, fundos, ETFs e criptoactivos custodiados por terceiros) passariam a estar agregados numa conta única, em formato digital e plenamente acessível às autoridades fiscais e de supervisão;
  • Facilidade de bloqueio ou confisco: em situações de crise bancária, instabilidade financeira ou necessidades orçamentais, estas contas poderiam ser parcial ou totalmente congeladas, ou sujeitas a tributação extraordinária, com base em regulações como a BRRD (Bank Recovery and Resolution Directive);
  • Perda de soberania patrimonial: se os activos, como acções ou obrigações, estiverem registados numa conta omnibus, apenas em nome da instituição financeira, e não directamente em nome do investidor no depositário central, em caso de insolvência os activos poderão ser considerados parte da massa falida;
  • O modelo coloca o património financeiro dos cidadãos sob vigilância permanente e sob risco real de intervenção estatal. Por isso, a melhor forma de resistir à centralização excessiva é através da auto-custódia de criptoactivos em carteiras privadas.

Investir em criptomoeda com clareza, segurança e responsabilidade

Investir em criptomoeda é uma decisão que deve ser tomada com informação, consciência dos riscos e sentido de responsabilidade. O Mercado Bitcoin oferece uma plataforma segura, transparente e alinhada com as melhores práticas internacionais. Para além disso, promove activamente a educação financeira dos seus clientes e incentiva o uso de carteiras privadas sempre que possível.

A adopção de criptoactivos não é apenas uma tendência tecnológica: é uma transformação profunda na forma como pensamos o dinheiro, a propriedade e a liberdade económica. Participar neste movimento pode ser uma decisão inteligente, desde que acompanhada pelas medidas certas de protecção e conhecimento.

Se deseja investir em criptomoeda, comece com clareza, actue com segurança e preserve a sua autonomia. O futuro financeiro será cada vez mais digital — e, com as escolhas certas, poderá ser também mais livre.

Destaques Autor
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Luís Gomes

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